AS LINHAS DE TRABALHO ENQUANTO ARQUÉTIPOS
As Linhas de Trabalho da Umbanda (Caboclos, Crianças, Pretos Velhos, etc) constituem-se arquétipos, isto é,são carregadas de conceitos e conteúdos aplicáveis a vida prática, as quais fazem parte da doutrina (filosofia de vida) pela qual o umbandista deveria ter como norte. Assim, o Caboclo representa a maturidade, a força, o pai, a mãe, o conhecedor, o doutrinador. Movido pelo arquétipo Caboclo, o umbandista, em tese, deveria ser capaz de mover esforços para atingir o que este arquétipo representa. Partimos então do pressuposto de que todos teriam, dentro de si, a semente da evolução, e de que as linhas de trabalho da Umbanda seriam exemplos práticos de como evoluir espiritualmente.
TERMINOLOGIA PARA O ESTUDO ARQUETÍPICO DAS LINHAS DE TRABALHO
Dentro de uma Linha de Trabalho, existem ainda subdivisões arquetípicas, que darão origem ao que entemdemos como grupamentos. Esta nomenclatura é variável entre autores, apesar de a ideia ser a mesma. Então, um arquétipo que caracteriza a Linha dos Pretos Velhos seria a sabedoria, porém, cada grupamento de Preto Velho viria representar a sabedoria manifesta em um sentido da vida. Cada grupamento traria uma mensagem sobre a saberoria. Assim como, a Linha das Crianças poderia ser representada pelo arquétipo da pureza e inocência. Cada grupamento dentro da Linhas das Crianças traria a característica geral da linha, ou seja, o arquétipo base (pureza, alegria, inocência, amor) manifesta para um sentido da vida.
Terminologicamente, uutilizamos o termo grupamento para referir a um conjunto de espíritos dentro de uma Linha de Trabalho que tem características comuns. Assim sendo, temos, por exemplo, o grupamento de Pretos Velhos Quimbandeiros. Este reúne uma série de espíritos, dentro da Linha dos Pretos Velhos, que possuem a mesma "especialidade". Dentro do grupamento de Pretos Velhos Quimbandeiros, existem falanges. Falanges são um conjunto de espírtios de uma mesma linha de trabalho que se identificam por um mesmo nome simbólico. Então, dentro do grupamento de Pretos Velhos Quimbandeiros, teríamos, por exemplo, a falange de Pai Cipriano.Temos aí uma série de espíritos que possuem características de manifestação ainda mais comuns e próximas entre si. Podemos ter, no entanto, Pai Cipriano das Almas, das Matas, do Cemitério, da Encruza, etc. Ao sobrenome daremos o nome de sub-falanges. Designaremos por sub-falanges os sobrenomes dos Guias Espirituais, os quais podem ser utilizados, em maior ou menor grau para se especificar o arquetipo, isto é, a mensagem simbólica trazida por determinado nome simbólico. A sub-falange será mais específica para ideitificar o arquétipo de um nome simbólico se ela vier acompanhada pelo nome de falange. Exemplo: Pai Cipriano das Almas. A sub-falange "das Almas", é a um instrumento que nos permite identificar com maiores minúncias o arquétipo trazido por este nome simbólico. No entanto, se não mencionarmos o nome de falange, a sub-falange se torna tão generalista quanto, ou até mais, que o grupamento, no sentido de identificar minuciosamente um nome de trabalho. Exemplo: se eu não mencionar "Pai Cipriano" e dizer apenas a sub-falange "das Almas", este nome dirá pouquíssimo sobre um nome simbólico, já que existem várias e várias falanges que podem abarcar a sub-falange "das Almas", Podemos ter "Pai Antônio das Almas" "Vovó Maria das Almas", "Pedrinho das Almas", "Caboclo Peri das Almas", etc. Ou seja, sem a menção da falange, a sub-falange torna-se um instrumento de pouca utilidade quando se deseja investigar o arquétipo de um nome simbólico.
Investigar o arquétipo de um nome simbólico significa saber qual mensagem traz este nome simbólico, e assim significa entender minimamente o que o Guia traz, qual a missão dele junto ao seu médium, e assim por diante.
Para compreender mais sobre a idenfificação de nomes simbólicos e arquétipos por trás destes, solicite material de aprofundamento (em pdf) através do e-mail romesbittencourtsousa@gmail.com.
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